sexta-feira, 5 de março de 2010

O papel de familiares na recuperação

Prestar atenção aos sinais

Os sintomas do crack são tão escancarados que em poucas semanas se estabelece uma situação de emergência: o dependente apresenta emagrecimento acentuado, agressividade, depressão, dedos e boca queimados e até delírios e paranóias.

Buscar o diagnóstico

Encaminhar o dependente a um especialista. Pacientes com transtornos como depressão e bipolaridade precisam de medicação específica.
Admitir o problema

É preciso que os familiares se esforcem para perceber que todos podem fazer parte do problema - e da solução.

Incentivar a busca de tratamento

No caso do crack, a internação é essencial.

Promover mudanças

Se a família não revir seus comportamentos e atitudes e promover as mudanças necessárias, as chances de recaída no vício são altas.

Superar as culpas

Lidar com um dependente químico é um aprendizado. Essas situações provocam angústia em familiares. É comum pais darem dinheiro ao filho ou enchê-lo de presentes se ele se dispuser à internação - isso atrapalha a recuperação.

Fonte.: site cracknempensar.com.br

Sinais de alerta

O conjunto desses fatores pode indicar o consumo de drogas:

O jovem anda retraído, deprimido, cansado e descuidado do aspecto pessoal (com cabelo e barba por fazer e unhas sujas e malcuidadas), agressivo, com atitudes violentas.

Quando a pessoa muda radicalmente o grupo de amizades. Se estuda, mostra dificuldades na escola e perde o interesse por passatempos, esportes e hobbies. Se trabalha, começa a faltar e ficar relapso.

O usuário muda seus hábitos alimentares, deixa de se alimentar com frequência e passa a sofrer com distúrbios de sono. O usuário de crack pode perder 10 quilos em um mês.

Usa desodorantes para disfarçar cheiro, fica com os olhos vermelhos, as pupilas dilatadas e usa colírios.

Mantém conversas telefônicas com desconhecidos, começa a furtar objetos de valor na própria casa.

Adota mudanças no visual, usa roupas sujas e faz apologia a drogas.

No caso da maconha, quando há caixas de fósforos furadas no centro, ou piteiras e cachimbos, que permitem fumar o cigarro de maconha até o final sem queimar os dedos ou os lábios; papel de seda (para enrolar a droga); tem manchas amareladas entre as pontas dos dedos e queimaduras e há cheiro nos lençóis.

No caso da cocaína, cartões de crédito e lâminas utilizados para pulverizar o pó e canetas sem carga, para aspirá-lo, são sinais de uso.

Também é importante perceber se o nariz da pessoa sangra com frequência ou apresenta coriza, se tem dificuldade para falar, gasta mais dinheiro do que o normal e sai mais de casa, ou passa noites insones.

Mentiras recorrentes e descaso com compromissos.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Coodependencia

Inicialmente, é importante salientar que o uso abusivo de drogas pelos jovens é, muitas vezes, caracterizado como um problema de ordem individual, ligado, normalmente, à personalidade do indivíduo ou a uma questão de doença física ou psíquica. No entanto, não se pode deixar de levar em consideração que o uso de substâncias psicoativas, em determinados casos, pode estar relacionado a uma ausência de estrutura familiar, evidenciando que a toxicomania não está restrita apenas ao campo individual, mas se refere a um sintoma familiar.
O jovem usuário de drogas é efeito de conflitos familiares; na verdade, recebe a ‘culpa’ de toda problemática familiar. O jovem toxicômano configura-se como o bode expiatório das tensões familiares, carregando “sozinho todos os débitos e pecados da família” . Em virtude dessa caracterização do usuário de drogas, existem diferentes fases em que os pais passam quando lidam com um filho drogadicto: 1) cegueira familiar e 2) crise familiar.
A primeira diz respeito a um período, que é variável de indivíduo para indivíduo, caracterizado entre o início do uso das drogas pelo jovem e a descoberta pela família. Nessa fase, o jovem começa a deixar pistas no âmbito familiar de que está utilizando alguma substância psicoativa, a saber: o jovem começa com uma ‘atitude estranha’ ao chegar em casa, fez desaparecer alguns objetos da casa e entre outros. Nesse momento, é necessário destacar que começa a transparecer nos pais um sentimento de impotência frente aos indícios de uso de drogas por seus filhos. Os pais passam a se concentrar apenas no sintoma droga, recusando em enxergar que, muitas vezes, o jovem drogadicto está sinalizando algum desajuste familiar. A droga geralmente é “o último recurso do filho para chamar atenção sobre si, falar do seu mal-estar”
A segunda refere-se ao momento de crise familiar. Nesta fase, a família já está ciente que o filho é usuário de drogas; os pais passam a incorporar que possuem uma parcela de culpa no que se refere ao uso de drogas por seus filhos. Esse é o momento em que, muitas vezes, os pais não sabem o que fazer: se mudam o filho de escola, se o proíbem de sair com determinados amigos, se batem, etc. Ademais, os familiares passam a ir a busca de especialistas no intuito de ajudar seus filhos. É significativo frisar que determinados jovens não aceitam aderirem a algum tratamento buscado pelos pais, preferem permanecer usando substâncias psicoativas. Neste caso, existe a necessidade de orientar os familiares a se sentirem parte da problemática dos filhos, agindo com interferência neste ciclo, buscando tratamento e internando o usuário.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Anjos de uma asa

A Associação Anjos de Uma Asa, atua no auxilio do entedimento e tratamento da dependencia química.
A dependencia química é uma doença de fundo emocional, que gera inúmeros disturbios ao portador, fazendo com que este faça uso abusivo de ácool/drogas de forma compulsiva.
É necessario então o afastamentodo individuo da sociedade, a fim de que o mesmo seja orientado de forma adequadaà respeito de sua doença e sejareabilitado ao convivio social.

Sózinho, não é possivel quebrar o ciclo da dependencia química, para tanto as pessoas que convivem com o dependente, precisa tomar a iniciativa de surgerir uma internação, só assim nós da Associação Anjos de Uma Asa poderemos dar as mãos entre nós, numa ajuda´mutua e alcançar vôo, rumo a liberdade das drogas.